16/01/2016

Desabafo não intencional dos últimos meses

Make a wish!

Fiz as postagens mais esporádicas possíveis nesse ano que passou. 2015 foi feito a ferro e fogo, e não duvido que 2016 seja igualzinho. Não que tenha sido ruim. Muito pelo contrário.

Quando chegou meu aniversário, em julho, quis fazer um post sobre minha primeira tatuagem - presente da minha mãe. Nunca fiz, e ainda não sei por quê (acho que um dia eu faço). Na minha pele, entre as omoplatas, agora levo sempre o símbolo do yin yang - meu equilíbrio de tinta. Escolhi fazer bem sobre a coluna, para que ficasse em total equilíbrio com meu próprio corpo. Não queria que pendesse para um dos lados, afinal, seria contraditório. Não minto e digo sim, doeu pra caramba, principalmente na hora de preencher o lado preto com tinta. E quando sentia a agulha cutucando os ossos da coluna.

Meu tatuador disse que se precisasse parar, era só eu falar. Em nenhum momento pedi, porque sabia que o risco de desistir ali mesmo era muito grande.

Quando chegou setembro, quis fazer um post sobre minha experiência na Interação FURB, onde fiz três oficinas de Jornalismo. Só de uma não me arrependi, a de fotojornalismo. A coordenadora da oficina mostrou para o grupo vários tipos de câmera, explicou um pouco a parte técnica e então, para minha total alegria, escolheu um negativo que tinha e revelou conosco. Uma das minhas experiências mais marcantes. Mas quando o dia de Interação acabou, eu percebi que o jornalismo não era para mim - não se eu me baseasse em todas as palestras que tive.

Esse fato ficou remoendo na minha cabeça até que, por fim, se juntou à outras ideias que cultivava: o mercado de trabalho para jornalistas não é dos mais fáceis e é quase inexistente na minha cidade. Além de fazer faculdade fora, teria que igualmente arranjar emprego em outra cidade. O que estava fora de questão. Quando contei à minha mãe que tinha abandonado a ideia do jornalismo, ela ficou tão aliviada, porque não sabia como ia fazer pra me pagar uma faculdade e o transporte - nada barato - para Itajaí, onde pretendia cursar.

Neste momento, acho que era outubro, eu comecei a planejar meu futuro de outra maneira, cursando Recursos Humanos na minha própria cidade e com muita oportunidade de emprego (na próxima semana vou começar minha caçada à vaga de estágio). Não é o curso dos meus sonhos, mas é o que existe na minha realidade. Estou um pouco receosa de não gostar, e o que farei? Desistir? Não consigo ver a desistência como uma opção. Mas dá medo de não me encaixar e trabalhar com algo que não gosto.

Mas enfim. Novembro chegou e junto o meu vestibular. Fiquei com o primeiro lugar entre os candidatos do curso de RH. Fui a primeira a fazer a matrícula, de todos os outros calouros, e em dezembro minhas aulas terminaram. Adeus, escola; adeus Terceirão. Não podia pedir uma turma melhor do que esta para fechar o ciclo com chave de ouro. Algumas semanas pra frente, formatura. Vestido vermelho e sapatos que mataram meus pés (da próxima vez vou com o meu par mais usado e ninguém vai dar palpite). Natal, Ano-Novo. 2016.

Vamos cruzar os dedos e sonhar alto. E nunca esquecer de ter fé.

2 comentários:

  1. Acho que se você não se identificar com RH, deve abandonar sim e buscar algo que te faça feliz. Não que seja fácil, porque não é mesmo, mas não tem nada que me entristeça mais do que ver alguém amarrado a uma situação ou a um lugar que não o faz feliz.

    Espero que você se encontre e se realize, em RH, em fotografia, no blog, na vida que você escolher pra você, seja na sua cidade ou ganhando o mundo :)

    E parabéns pelo primeiro lugar!!!!

    Ps: Tatttos doem demais demais, mas dá um orgulhinho da gente depois que a gente faz né?

    Beijinhos

    www.chatadoslivros.blogspot.com.br

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    1. Obrigada! Hihihi Dói mesmo, mas a sensação de ter uma tatuagem é muito boa! Vale a pena.

      Beijos!

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