16/02/2013

[Escrivainha] Arriscando-me


É isso mesmo, fim das loooongas (só pra mim que as férias demoraram tanto para passar?)  e adoráveis (e um pouco tediosas) férias. Fim da folga, gente! O ano já começou faz um tempão, mas só agora - mas precisamente dia 14 - que as aulas começaram.

Sim, estou no ensino médio. Primeiro ano do ensino médio, para ser mais exata. Nem parece que já estou aqui. Eu consigo me lembrar perfeitamente do primeiro dia de aula dos outros anos. E o de 2013 ainda está bem recente comigo.

Esse ano promete muito. Tudo bem, é quase uma frase clichê, mas fazer o quê? Promete. A cada ano, nós entramos com tudo, metas de leitura, felicidades, projetos inacabados, músicas inspiradores e promessas de tantos e tantos tipos que eu demoraria tempo demais para listar todas as minhas.

Mas, de repente, chega um momento, um determinado ano que você pensa que pode conquistar o mundo, ir até a lua, fazer o que todos consideram impossível. Que pode voar muito, mas muito mais longe do que suas asas alcançam. Não, elas não alcançam, mas ninguém disse que a queda será dura. Consequências? Claro que sim! Todas ruins? Claro que... não.

Bem, mas isso importa de verdade? Que a queda será muito grande? Que talvez você esteja com medo das tais e famosas consequências que virão?

Quando esse ano começou, era só mais um ano. Quando eu entrei na sala de aula (do lado da biblioteca \o/), esse ano, pensei: uau. Isso é muito diferente do 9° ano. Pode parecer maluquice, coisa idiota, mas no começo do ano letivo de 2013, veio essa sensação de que prometia muito.

E é aí que eu penso: dane-se as consequências. A queda. O baque. Dane-se tudo isso, pois eu já pensei muitas e muitas vezes que eu deveria fazer alto coisa porque depois aconteceria outra. Por exemplo, eu costumo ser muito mão-de-vaca, eu odeio gastar meu precioso e escasso dinheirinho. E aí, em janeiro, e resolvi que deveria me parabenizar pelo ano letivo de 2012. Fui no Submarino e comprei dois livros (que, no caso, se transformaram em dois presentes).

A última vez que tinha feito isso foi quando comprei uma correntinha com pingente de coração de dez reais. Porquê? Eu ficava guardando o dinheiro para comprar algo mais caro, ia acumulando, mas acumulava mais ou menos cinco reais por mês, aí chegou o natal, eu comprei os presente e sobrou pouca coisa para mim.

Não que eu esteja reclamando de comprar, afinal, fui eu que quis, e eu também ganhei presentes. Mas eu passei o ano interno sem comprar quase absolutamente nada para gastar em menos de uma semana. Valeu a pena?

Não.

E aí eu decidi, que ia arriscar um pouco. Tanto faz se no fim das contas eu fique pobre de vez, mas eu serei pobre feliz com alguns livros a mais ^^.

Então, é isso. Minha vez de tentar ir mais longe. De abrir as asas e planar ou ir em queda livre. Não tem problema. Sempre haverá uma nova chance, e um novo ano.

Um comentário:

  1. Juntar o dinheiro e comprar livros? Enquanto a maioria das pessoas compraria um par de sapatos, uma roupa nova... São esses detalhes que nos tornam diferentes,às vezes me sinto estranha por trocar um par de sapatos novos, por um livro - Jamais esqueço, em julho de 2006, comprei o livro As Crônicas de Nárnia, foi meu presente de aniversário, custou pouco na época R$ 99,00 reais... mas a sensação de ter o livro em minhas mãos... essa sensação não tem preço...

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