25/09/2013

Filhos do Éden - Eduardo Sporh


Herdeiros de Atlântida

Herdeiros de Atlântida (Filhos do Éden #1)
Eduardo Sporh
Editora Verus
473 páginas

Eu, sinceramente, não sou capaz de contar todos os detalhes da história dos anjos – as guerras, o início de tudo, quem é inimigo de quem – enfim, eu entendi parcialmente essa parte. Cheguei a pedir para uma amiga uma versão simplificada, mas ela disse que eu ia entendendo e fazendo associações ao longo da história. Ela tinha razão. E, do mesmo modo, não posso explicar tudo aqui. Demoraria muito.
Então. A história em si inicia com Urakin, um querubim (anjo guerreiro) e Levih (um anjo “passivo” – não sei de dá para chamá-lo assim) chegam à Terra em uma missão: procurar a arconte ishin chamada Kaira e sua guarda-costas Zairon. Estes estavam em outra missão, mas por algum motivo estão desaparecidos. E após muitos acontecimentos que vão esquentando a leitura, eles chegam até Denyel (que é a verdadeira incógnita até o fim do livro).
Depois disso, começa a verdadeira diversão. Claro que já nos primeiros capítulos Urakin e Levih são atacados por Raptores, o que sugere que o livro tem muita ação. E tem mesmo – o livro quase nunca chega em um ponto morno, sempre há agitação ou/e conflitos pessoais.
Confesso que a leitura me surpreendeu muito. Nunca li nada de Eduardo Spohr – que me fez ter muita fé na nova literatura brasileira – mas este foi um bom ponto de partida. Os personagens são incríveis, com personalidades muito bem definidas, o que não impede, entretanto, que você possa se surpreender com eles ao desenrolar da história.
E o que mais ganhou pontos, para mim, foi a quantidade de informações que o autor fornecia para um entendimento muito melhor do conteúdo. Acho que ele deve ter feito uma pesquisa muito longa mesmo. Todos os detalhes sobre os anjos, plano astral, céus, vértices, vórtices, Atlântida, até mesmo sobre a Universidade de Santa Helena, com detalhes mínimos de tudo. Confesso que foi isso que me deixou a melhor impressão: dá para ver que ele realmente se empenhou para que tudo parecesse real e fiel à história.
O enredo, além disso, é muito bem pensado, e, enquanto lê, vai chegando à conclusão de que não pode tentar premeditar a história: tem inúmeras reviravoltas e sempre mais informações à vista, que abrem novos mistérios. É um livro puramente de história e ação, com lampejos de reflexões. Apesar de o tema central ser o dos anjos, o livro não é religioso, mas sim, trata toda a visão de Deus e os anjos como uma forma diferente de ver o mundo.
Mas, não vou esconder: no início, achei um pouco maçante, pois eram muitas coisas que não tinham nexo entre si. Porém, rapidamente iam surgindo as ligações. Agora preciso ler Anjos da Morte – a literalmente grande continuação da história. 

P.S. - Vocês devem ter notado que voltei a fazer posts. Estou, atualmente, usando a internet da escola 
(com autorização!)

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