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15/02/2016

Leiturinhas + quase fim de férias + ressaca literária


Daqui a uma semana, neste mesmo horário, estarei em casa, talvez jantando depois de um banho
relaxante, pensando e conversando sobre o meu primeiro dia de aula na faculdade. Apenas mais uma semana e acabou a minha folga - que já está em seu terceiro mês. Estou fazendo de tudo pra sair de casa quando posso. Ouço o tempo todo que, assim que começarem as aulas, "você vai querer ficar em casa".

Essa é a resposta, também, para minha angustiada busca por estágio/emprego. Estou vasculhando todo site confiável, cadastrando meu currículo escasso quando posso e preenchendo formulários variados. Estou cogitando a ideia de conferir os anúncios de jornal - e não acho que seja má! O fato é que estou ligeiramente ansiosa para começar a trabalhar, e meu pai diz o tempo todo: "não é como se você precisasse de emprego!" ou "não precisa ser tão afobada!". *suspiro* Eu sei, pai, eu sei.

Enquanto isso, me lanço às séries e bem pouco os livros. Li apenas quatro esse ano, e ou eu demorava pra pegar no tranco e me prender à leitura, ou simplesmente não leio. Isso me irrita porque eu quero ler, ser uma leitora dedicada, chegar no fim do ano com uma lista enorme de livros lidos... Então me irrito porque quero ler por ler, não porque acho que devo. Para mim, a leitura deve seguir o lema "Qualidade e não quantidade", e frequentemente tenho que me lembrar disso. E ao mesmo tempo quero ter vontade de ler, como eu fazia há alguns anos, livro após livro. Dava uma sensação tão boa!, e agora estou tão empacada quanto uma mula. Humpf.

O que me leva à Bruxa da Noite, da Nora Roberts, meu atual desafio literário. Não que seja um livro difícil, pelo contrário. Mas o que não ajuda é que é Nora Roberts. Todos os livros dela parecem iguais para mim, você lê um, logo leu todos. Claro, todos têm suas tramas e enredos diferentes, mas a fórmula é a mesma. Isso decididamente não me ajuda com o meu drama do parágrafo anterior. Pelo contrário, eu não tenho vontade de ler. E o próximo da minha lista de leitura é O festim dos corvos, George R. R. Martin (o qual já passei da metade, mas sabe como é, é um tijolo, aquele livro).

(Sou quase a Rainha do Drama. A que ponto chegamos.)

Chegamos ao ponto da minha nada amiga ressaca literária. Uma velha companheira que aparece, vez ou outra, para dar as caras. Parece até parente que vem de surpresa de mala e cuia.  Até que horas pretende ficar, ma chérie? *torcendo para ir embora logo* Ah...

16/01/2016

Desabafo não intencional dos últimos meses

Make a wish!

Fiz as postagens mais esporádicas possíveis nesse ano que passou. 2015 foi feito a ferro e fogo, e não duvido que 2016 seja igualzinho. Não que tenha sido ruim. Muito pelo contrário.

Quando chegou meu aniversário, em julho, quis fazer um post sobre minha primeira tatuagem - presente da minha mãe. Nunca fiz, e ainda não sei por quê (acho que um dia eu faço). Na minha pele, entre as omoplatas, agora levo sempre o símbolo do yin yang - meu equilíbrio de tinta. Escolhi fazer bem sobre a coluna, para que ficasse em total equilíbrio com meu próprio corpo. Não queria que pendesse para um dos lados, afinal, seria contraditório. Não minto e digo sim, doeu pra caramba, principalmente na hora de preencher o lado preto com tinta. E quando sentia a agulha cutucando os ossos da coluna.

Meu tatuador disse que se precisasse parar, era só eu falar. Em nenhum momento pedi, porque sabia que o risco de desistir ali mesmo era muito grande.

Quando chegou setembro, quis fazer um post sobre minha experiência na Interação FURB, onde fiz três oficinas de Jornalismo. Só de uma não me arrependi, a de fotojornalismo. A coordenadora da oficina mostrou para o grupo vários tipos de câmera, explicou um pouco a parte técnica e então, para minha total alegria, escolheu um negativo que tinha e revelou conosco. Uma das minhas experiências mais marcantes. Mas quando o dia de Interação acabou, eu percebi que o jornalismo não era para mim - não se eu me baseasse em todas as palestras que tive.

Esse fato ficou remoendo na minha cabeça até que, por fim, se juntou à outras ideias que cultivava: o mercado de trabalho para jornalistas não é dos mais fáceis e é quase inexistente na minha cidade. Além de fazer faculdade fora, teria que igualmente arranjar emprego em outra cidade. O que estava fora de questão. Quando contei à minha mãe que tinha abandonado a ideia do jornalismo, ela ficou tão aliviada, porque não sabia como ia fazer pra me pagar uma faculdade e o transporte - nada barato - para Itajaí, onde pretendia cursar.

Neste momento, acho que era outubro, eu comecei a planejar meu futuro de outra maneira, cursando Recursos Humanos na minha própria cidade e com muita oportunidade de emprego (na próxima semana vou começar minha caçada à vaga de estágio). Não é o curso dos meus sonhos, mas é o que existe na minha realidade. Estou um pouco receosa de não gostar, e o que farei? Desistir? Não consigo ver a desistência como uma opção. Mas dá medo de não me encaixar e trabalhar com algo que não gosto.

Mas enfim. Novembro chegou e junto o meu vestibular. Fiquei com o primeiro lugar entre os candidatos do curso de RH. Fui a primeira a fazer a matrícula, de todos os outros calouros, e em dezembro minhas aulas terminaram. Adeus, escola; adeus Terceirão. Não podia pedir uma turma melhor do que esta para fechar o ciclo com chave de ouro. Algumas semanas pra frente, formatura. Vestido vermelho e sapatos que mataram meus pés (da próxima vez vou com o meu par mais usado e ninguém vai dar palpite). Natal, Ano-Novo. 2016.

Vamos cruzar os dedos e sonhar alto. E nunca esquecer de ter fé.

08/06/2015

Revivendo... novamente

Oi *--* (sorrisinho envergonhado de quem tem culpa no cartório). Passando pra desabafar/divagar um pouquinho (porque é de fato uma das únicas coisas que eu consigo fazer bem aqui. Estou com três posts em rascunho para terminar: um sobre minha primeira leitura de vestibular, A Majestade do Xingu, uma crítica sobre o filme Whiplash - Em busca da perfeição e uma indicação de série, The 100 (da qual assisti apenas um único episódio). E também tenho algumas fotos de sábado para postar. Quando vou fazer isso? Não tenho a mínima ideia.

Esse foi o texto que planejei para me "desculpar" sobre falta de posts aqui. O detalhe mais engraçado é o que foi arquivado em 17 de maio. Ou seja, um tempo considerável. Entramos em junho e cá estou, dando a cara ao tapa. (Espero que ninguém aqui realmente me estapeie.)

Estou desistindo do Desafio Literário. Não estou orgulhosa disso, porque eu realmente queria cumpri-lo, mas quando comecei a atrasar com as leituras, percebi que não tinha escolhido o ano certo para me desafiar. Estou lendo pouco este ano, comparado aos outros, e cada leitura demora mais que a outra. E já tenho um desafio a cumprir: ler os livros de vestibular. O Cortiço já está me esperando, e não posso manter muitas metas na minha cabeça. Umas duas por vez é suficiente.

Quero voltar a trabalhar aqui, e com muito mais afinco. Li O lado bom da vida e pretendo resenhá-lo em breve aqui, embora as chances de que isso aconteça sejam mínimas. Eu gosto de expressar minha opinião sobre leitura/filme/série exatamente depois que terminei de ler ou assistir. Não aconteceu, então, sim, minha memória a longo prazo não funciona exatamente bem. Uma vez, recebi o conselho de anotar, durante a leitura o que eu gostaria de expor na resenha, para assim lembrar do principal. Acontece que estou com duas notas no meu celular com visões gerais de Operação Big Hero e Serena, e nenhuma resenha. É preciso ter vontade.

E nem mesmo muita vontade para assistir séries eu tenho. Terminei, há menos de meia hora, a terceira temporada de Arrow - que, mesmo tenha começado a acompanhá-la, consegui deixar episódios acumularem de tal forma que tomei uma chuva tempestade de spoilers que foi a coisa mais linda. A propósito, achei estranha a forma como acabou. Não convenceu, eles acabaram com o inimigo muito fácil, quero dizer, qual é! Não me convenceu. :(

Então. O Desafio Literário já era.. Mas eu não desisti de tudo. Uma das minhas metas é ler livros de vestibular. A outra é começar a postar mais resenhas (uma meta de início de ano que ficou abandonada, mas não esquecida). Começando... agora. *----*

21/03/2015

Minha cabeça está cheia de... vestibular. :P

Foto: Tumblr

Ontem foi o Dia do Blogueiro - algo que eu não sabia que existia, mas que não me deixou muito animada. O blog não foi minha prioridade nas últimas semanas e provavelmente não será nas próximas semanas também. O foco neste ano é outro e se chama vestibular. Hoje mesmo descobri que duas faculdades para qual eu queria prestar a prova são do sistema Acafe de vestibular, o que significa que eu vou ter que escolher apenas uma, pois não posso prestar o mesmo vestibular em dois lugares diferentes. :(

Isso somado à minha total indecisão sobre qual curso fazer. Estou entre jornalismo e psicologia, e eu adoraria fazer os dois! Estou num impasse em que qualquer uma das opções é boa para mim, mas eu preciso escolher uma. Já pesquisei bastante sobre ambos os cursos, mas não consigo pensar: "é isso o que eu quero!". Eu queria poder fazer os dois, mas isso não está nas possibilidades.

E o fato de estar no último ano do Ensino Médio me ocupa muito. Muito. Nessa semana, não teve aula em dois dias por jogos promovidos entre as turmas - disputas de basquete, futsal, vôlei, tênis de mesa e xadrez - e, mesmo que não tivesse aula, eu e mais alguns colegas fomos para aula, usando o tempo livre num grupo de estudos, fazendo exercícios em conjunto e pedido ajuda aos professores que estavam na escola. Quero dizer, não estou aqui para mostrar que "nossa, que alunos aplicados". Isso é o necessário. Se tivéssemos aula, estudaríamos do mesmo jeito, não é.

É o que meus professores falam: no vestibular, vamos competir com gente que está muito preparada para passar. Todos os esforços são válidos, embora ninguém esteja entregando a vida aos estudos. Acho que não existe maior exagero que se jogar de cara na escola e para de aproveitar o que é o melhor ano de todos na escola. Todas as sextas-feiras, o terceirão faz o que chamamos de trote: ontem, fomos todos vestidos de hippies. No final do intervalo, tiramos uma foto com a turma toda - 57 alunos mais o professor regente, também "fantasiado".

O Ensino Médio está sendo o melhor de todos os meus anos escolares. Nunca estive tão feliz ali, com todo o pessoal que conheço há tanto tempo, e com aqueles que acabei de conhecer. Apesar de todas as diferenças entre os colegas, eu sinceramente não tenho vontade de me separar de nenhum (okay, com três ou quatro exceções). #momentodesabafo :)

E como posso deixar isso de lado por causa do vestibular? É claro que é importante, é uma das maiores provas da minha vida (literalmente falando)! Mas não posso deixar de aproveitar o melhor desta época por causa disso. Mesmo que alguns professores esperam que nos dediquemos de corpo e alma ao vestibular. Isso, ao menos para mim, não vai acontecer. Sem falar no Enem, é claro. Mas isso já é papo pra outra história...

xoxo, Nat

02/12/2014

Cartas, projetos, planos e afins...

"Ervino feelings"

Durante essas semanas que fiquei afastada do blog, lembrava-me saudosamente dele enquanto estava navegando pela internet, mas em nenhum momento ousei vir aqui dar uma espiadinha. Eu não sabia o que mais escrever, não queria mais escrever posts, só queria fazer textos inúteis e especialmente vergonhosos - vocês não vão achá-los em nenhum blog e muito menos no meu Tumblr. Queria escrever poesias e coisas bobas, aquelas que te fazem feliz.

Mas aquela vontade de estar aqui, de compartilhar minhas coisas com vocês, essa vontade voltou. Veio devagar há alguns dias, e hoje me trouxe até aqui. Tenho fotos para mostrar a vocês (maioria da Mellie, ela esteve muito fotogênica nas últimas semanas), resenhas para fazer e história para contar. Vou começar por esta:

Em julho do ano passado, fiz este post, dizendo que gostaria de ganhar uma carta. Algumas semanas atrás, recebi uma mensagem no Facebook, de uma pessoa que eu conhecia de vista, falando que tinha me enviado uma carta. Sim! Depois de mais de um ano! *-* Eu respondi, e provavelmente amanhã receberei minha segunda carta. E é tão legal isso, ir até uma agência do correio, enviar sua carta, esperar que ela chegue e esperar sua resposta! Foi algo que eu sempre quis fazer, especialmente por ser tão... incomum. Não incomum, mas esquecido. Claro que a velocidade com que a informação chega é de chorar, mas... ainda assim é muito legal. Recomendo. :)

E, feliz, estou pensando em fazer projetos novos para o blog. Estou pensando em desenvolver minha lista para o "101 coisas em 1001 dias", um projeto já bem conhecido na blogosfera (que consiste em listar 101 coisas para realizar/comprar/fazer/ em 1001 dias) e que vi em diversos blogs. Eu adoro listas e ter planejamento, talvez seja uma boa ideia. Também existe o 100HappyDays - este não sei explicar muito bem, mas o nome já conta um pouco da história.

Não poderia deixar de comentar: férias. Meu último dia de aula é amanhã, quando finalmente terminarei meu segundo ano no ensino médio e partirei para a reta final de TODOS os anos escolares. Quero também fazer alguns planejamentos para esses dois meses de folga: pesquisar cursos de faculdade, livros que quero ler, exercícios físicos, fotos, turismo via ônibus, cinema (estou de olho nos lançamentos de janeiro - e 2015 tem Insurgente!) e mais livros. Eu nunca me canso deles. Espero que não tenham cansado de mim. :)


Nat <3

19/10/2014

Domingo é dia de divagar...


Na lista de posts, há um rascunho da resenha de O Sangue do Olimpo. Sim, eu li, em apenas dois dias, porque a desgraça aqui não aguenta ler mais devagar. Não sabe saborear a leitura, só sabe engolir tudo de uma vez só. Mas é isso o que acontece quando se espera mais de ano por um livro, cuja série vem acompanhando desde o primórdios de seu vício em leitura.

Mas a resenha está lá, nem mesmo meio começada. Porque estou elaborando um plano de marketing para aula de orientação vocacional, tenho que continuar o roteiro de Ana Terra, estudar associação de resistores e termodinâmica para física, organizar experimentos de química para terça. E adivinhe? Não estou fazendo nada disso. Estou curtindo um pouco de Legião Urbana, da qual nunca me canso, lendo meu novo livro Amaldiçoadas, comprado ontem com meu novo livro do John Boyne. E curtindo meu calcanhar machucado por usar sapatos novos durante a noite toda. Haja band-aid!

E, somando à isso um clima perfeitamente agradável, rodeado por um chuvinha fria, faz com que este domingo seja a recompensa por uma hora perdida com o horário de verão, que chegou só para bagunçar tudo. Como se desorganizar rotinas, fazer pessoas perderem seus horários e trocar lentamente o dia pela noite fosse seu objetivo obscuro e perverso. É o que eu acho.

E entre achar e saber dos pormenores e realidades, bem, há uma grande diferença. Mas nunca se pode ignorar algo. Talvez achismos exagerados e óbvios, mas não todos eles.

Estou, novamente, embromando. Sempre que faço isso, lembro de Henry Embromador, um personagem de A mão esquerda de Deus, que nunca terminei de ler. Mesmo que tenha lido o final da história. Algumas manias minhas realmente não tem sentido. Nenhum. Porém acho que isso não vem ao caso. Nada vem, mas manias são para não terem lógica. Quero dizer, elas têm, mas não era para terem. Se é que me entendem. Droga, nem eu mesma me entendo. Mas há certos pensamentos que são piores que manias. Nunca terão um mínimo de lógica para que sejam ditos.

Nada neste mundo faz sentido.

É uma das coisas mais legais que existem. A tal falta de lógica.

E, claro, chega de divagar. Já fui e voltei neste espaço tantas vezes que poderia ir até a lua. Não que eu queira ir até a lua. A terra é grande o suficiente para que eu possa passear por ela sem sentir vontade de sair daqui. Em termos gerais, é um bom lugar. Não o trocaria por muitos outros.

E eu queria deixar aqui uma homenagem ao meu avô e ao meu bisavô, que fizeram aniversário ontem. Nunca conheci nenhum dos dois, já falecidos, mas mesmo assim... Que sejam felizes, onde quer que estejam.

03/10/2014

E eu voltei para "casa"

Gamei nessa minha foto. *-*

Sim! É isso mesmo, este é o não programado retorno triunfal que nada tem de triunfal. Esta, aliás, é uma frase tão clichê que só uso porque causa um efeito irônico em frases iniciais. Ou talvez eu esteja apenas fazendo uma grande confusão.

Mas meu plano é este: retomar o blog. Depois de algumas semanas deixado de lado, talvez eu volte para ele definitivamente. Mas coisas muito definitivas não são boas. Quero dizer, qual é a graça? Onde está a aventura de viver se você ficou preso na mesmice da rotina? (Deus, que frase clichê e brega. Chega disso.) Então, aqui, no meu apartamentinho de mentira que é menos minha casa do que meus livros, eu vou levando minha vida e contando aos poucos para vocês.

Sim, livros! Quando cheguei hoje em casa, depois da aula, tinha uma caixa na garagem; logo soube que era a minha encomenda do Submarino. E era mesmo! Com a compra de Sangue de Tinta  e Morte de Tinta, completei a trilogia. Estou planejando reler a série, só para não deixar os livros sem uso (e tirar deles aquele cheiro de plástico horroroso). São tão lindos, os livros! <3

Por falar em livros, ontem li Ana Terra, de Erico Veríssimo, para um teatro na escola que vamos fazer no fim de novembro. Eu estava imaginando que ia ser um porre, por que minhas experiências com José de Alencar e Machado de Assim na escola foram péssimas. Mas não! Gostei tanto do livro que hoje mesmo trouxe o primeiro livro da saga o O tempo e o vento, chamado O Continente (volume um), para cada. Quero começar a ler hoje à noite ainda, por que, sinceramente, eu preciso conhecer a história toda. E fiquei com mais vontade ainda de voltar aos campos do Rio Grande do Sul. Saudades da viagem de 2013.

E de volta aos livros, estou ficando maluca com os spoiler que já peguei de O Sangue do Olimpo. O livro final de Percy Jackson sai daqui a QUATRO dias, e parece que já sei metade da história. Claro que não tenho certeza se todos são verdadeiros; mas ouvi uns sobre Caleo (Calipso + Leo), meu casal favorito, que sério, são de chorar.

Ah, talvez, durante essa semana ou semana que vem, eu ainda faça algumas mudanças no layout do blog (queria deixar o títúlo na cor branca, mas não consegui dar um jeito nisso. O azul tá horrível.). Então, não se apavorem se aqui estiver uma bagunça completa!

Beijos, beijos, e espero que ainda gostem daqui... :)

12/09/2014

O mesmo de sempre


Estou ficando terrivelmente desleixada com este blog. Não de propósito, pelo menos, espero que não. É que, de vez em quando, eu sinto uma necessidade de mudar, de mudar meu jeito para algumas coisas. E isso, invariavelmente, inclui este espaço. Podem notar, de vez em quando estou mudando o layout. É uma mas minhas mudanças favoritas. Mas sinto também vontade de mudar o conteúdo, de começar um vlog - acho que isso vai ficar pro século que vem, porque, né - de incluir milhares de outros assuntos.

Mas ô dificuldade! Acho que o meu problema é estar ligada ao nome "Ape 56" - para mim ele é algo que não me representa. Que não faz grande sentido. Isso me incomoda profundamente, mas não sei como lidar com esse fato. E, para não me desligar dos atuais leitores, tento redirecionar o link, mas ainda não consegui fazê-lo funcionar.

E essa é apenas uma pequena parte do problema. A maior é a falta de criatividade e de organização. Começo a escrever e paro porque não gosto do que vejo. Apago e recomeço dúzias de vezes, até ficar com raiva da tela piscando branca na minha frente. Há meses que isso começou, e agora fico nervosa só de abrir uma página em branco para começar a escrever. A outra parte da questão é que os trabalhos da escola têm me mantido ocupada.

Na semana que vem, minha turma vai apresentar uma encenação da Semana de Arte Moderna (na qual representarei Oswald de Andrade), e isso inclui reproduzir uma das revistas da época (o projeto de redação). Fiquei com a parte dos artigos, como eu queria, mas eles me deram mais trabalho. Fiz um de apresentação, duas entrevistas curtas e um especial do Villa-Lobos. E o que me roubou tempo foi o danado do especial. Não sabia o que escrever! Os primeiros parágrafos foram os mais difíceis, refeitos umas três ou quatro vezes, mas hoje enfim consegui fazer o texto pegar no tranco e escrevê-lo todinho. Felizmente.

E agora, depois de todas estas palavras, talvez eu organize minha vida (minhas coisas) daqui em diante.

E, para provar isso a vocês, comecei este post quase uma semana atrás e agora resolvi finalizá-lo e publicar. Isso depois de considerar seriamente apagar tudo e desistir de novo. É como se algo me incomodasse aqui no blog. Eu quero reformá-lo, fazer tudo de novo, de novo e de novo.

Jesus, acho que eu sou chata mesmo. Não me aguento mais. :(

*Mas, ainda assim, não pretendo (talvez) desistir do blog agora. É como se ele tivesse no fundo do poço neste momento; e eu não sei como fazê-lo voltar à tona. Mas não quero deixá-lo sozinho. Não quero.

18/08/2014

Uma semana sem Mellie

É isso mesmo.

Eu fiquei em dúvida se deveria escrever sobre isso aqui ou não. É algo por demais pessoal, e sem falar que não é bem um assunto animador ou interessante. Mas este blog sou eu, e faz parte de mim. Assim como a Mellie.

Fazem exatos sete dias desde que ela sumiu. Desapareceu. Puf. Ela dormia sempre dentro de casa, e de manhã cedinho saía enquanto não havia ninguém em casa. À tarde, voltava. De vez em quando, tínhamos que chamá-la mais à noite para que voltasse. Na terça-feira, ela não voltou. Não me importei muito com isso durante a tarde, ela ficava fora às vezes. Mas, naquela noite, eu pensei que havia alguma coisa. Choveu muito durante toda a noite, e nada da Mellie.

Mellie não gosta de chuva. Tem medo de trovão. Ela sempre vem para casa quando chove.

Ela não veio.

E não veio até agora. Nada dela. Anunciamos no Facebook, na AJAPRA (que recolhe os animais da rua), na rádio, deixamos panfletos em pet shop. Nada.

Eu não consigo evitar olhar pela janela e esperar que ela apareça ali. Que a Mellie vai passar pelo portão e miar para que alguém abra a porta para ela. Eu espero, mas não há nenhum gato preto e branco esperando por mim do outro lado do muro. Eu olho para a tigela de ração dela e dói. Nada mais de Mellie. Eu custo a chegar em casa, porque sei que ela não estará lá, mesmo que uma esperança teimosa me diga que há a possibilidade da Mellie me esperar na porta. Mas ela nunca está. E cada vez eu quero chorar.

Todas as noites eu sonho que a encontrei, e acordar é uma decepção e tristeza.

E o que mais dói é ter de passar todos os verbos e Mellie para o passado. Escrever isto doeu mais em mim do que eu pensei. Talvez esse fosse o meu medo, embora eu não soubesse. É a confirmação de que não há mais o meu gatinho. Eu ainda espero que ela venha para casa, que volte quando eu estiver esperando, ou quando eu não esperar mais. Só queria saber o que aconteceu. Só queria ela de volta.

31/07/2014

Leiturinhas + cinema + fim das férias


Eu fui ao cinema, como havia comentado que queria. Isso após uma saga que envolve os ônibus. O fato é que o dia que escolhi para ir ao cinema assistir Como treinar seu dragão 2, dia 28, era aniversário da cidade (138 aninhos). E como típico feriado e domingo, havia um horário especial de ônibus. Geralmente eu saio de carro (minha mãe sempre leva *-*), mas meu tinha viajou naquele dia, e ficar em casa não era o meu melhor programa. Então ônibus era a minha solução.

Não que eu esteja reclamando. Eu adoro andar de ônibus, mas não ficar quarenta minutos esperando por um. E quarenta minutos na ida, e quase uma hora na volta! Mas valeu a pena. Eu amei o filme, tirando aquela CENA INCRIVELMENTE DESNECESSÁRIA em que eu me acabei de chorar. Eu sabia que aquilo ia acontecer, minha irmã tinha me contado, mas eu esqueci!!! E na hora, lá estava eu: oh meu Deus, ele morreu? Cara, sério, diz que ele não morreu! Ele não morre, né? Acorda, caramba, acordaaa!  Foi mais ou menos isso.

Dragões <3 Banguela <3

Minha irmã estava rindo de mim.

Eu ia fazer resenha do filme, mas não estava fluindo bem e desisti. Mas pretendo resenhar Príncipe Mecânico, que está indo às mil maravilhas. Já estou no finalzinho, quero terminar hoje e começar amanhã a ler Princesa Mecânica. Estou gostando imensamente, muito mais do que Os Instrumentos Mortais. Nada da Clary chatinha, e do Jace meio retardado. Nesta série também há um triângulo amoroso, e, pior, agora não tenho mais um favorito. Tanto o Will quando Jem (meu Jem <3) amam a Tessa e ficariam bem com ela. Odeio Cassandra Clare. Muito. E estou com o pressentimento que um deles vai morrer no último livro, porque uma amiga minha que já leu disse que chorou no final. E ela não chora em quase nenhum dos livros (eu é que estou virando manteiga derretida). Humpf.

E... as férias já eram. Volta às aulas, mas eu bem que estava sentido falta dessa movimentação, da galera toda, dos jogos de vôlei mais divertidos que eu já vi (para deixar claro: sou uma péssima jogadora). Não sinto saudades de acordar cedo, nem das provas e trabalhos (que já estão nos atormentado); mas tudo indica que esse vai ser um dos melhores anos escolares.

12/07/2014

Porque estou há três semanas sem escrever

Além do período em que fiquei sem internet no ano passado, acho que nunca me afastei tanto do blog. Motivos? Nenhum, além do fato de que entrei em uma espécie de ressaca criativa e não conseguia pensar em nada para postar. Sem falar que estou lendo três livro, mas nenhum vai para frente. Já se foram duas semanas de julho e não li nenhum livro ainda este mês. E, pelas perspectivas, acho que minha situação literária não mudará muito.

Mas, o blog está em melhor posto! Hoje é oficialmente o primeiro dia de férias, duas semanas em casa de bobeira, só lendo e curtindo meu celular novo. *-* Não ia falar, mas estou tão feliz com meu zé-lular novinho. Eu tinha um tipo blackberry da Motorola, que eu ainda gosto, mas não tinha sistema Android e para pouca coisa me servia. Minha mãe tanto me encheu o saco ("Até o meu celular é mais moderno, onde já se viu?" Te amo, manhê. <3) que me presentou com um no meu aniversário (no domingo passado. 16 anos, tô ficando velha meio rápido. Socorroooo!).

Eu fiquei meio preocupada que pudesse ser meio grande pra mim, mas o tal de Samsung Galaxy Trend me serviu certinho. Ainda compramos na promoção, pense só! Amo promoções! Além disso, ganhei dinheiro das minhas amigas/vovó abonadas, uma caneca lindíssima de GATINHOS, coisa mais fofa do mundo, e, claro, um livro da minha irmã.


*o*

Uma pena que, no domingo, me atacou a sinusite e passei a tarde inteira na cama com dor de cabeça, dor nos olhos e resfriado. :( Mas agora estou bem melhor, pronta para as férias.
xoxo, Nat

~~~~

Ah, aqui vai um obrigada aos que fizeram meu aniversário especial: pai, mãe, Valéria, vovó, e a turma do barulho, Carine, Carol, Christel, Camila e Geisi. Amo, amo todos vocês! <3

23/06/2014

Leiturinhas + o resto todo + o início do inverno

Imagem do Google

A internet está tão lerda que nem mesmo a página do Skoob carrega. Justo agora, quando eu queria incluir Os garotos corvos, da Maggie Sietfvater <3 (vou fazer resenha em breve = talvez amanhã), como minha leitura mais recente, e adicionar O palácio de inverno, de John Boyne, e A mulher do viajante no tempo, da Audrey Niffenegger, como "lendo".

Depois da aula passei na biblioteca pública e achei esses dois livros lá, escondidinhos e esperando por mim. Nunca li nada de John Boyne, e em janeiro li Uma estranha simetria, o segundo livro da Audrey Niffenegger, que foi um bocado estranho. Estranho do tipo que eu nõ sabia qual era o foco ou propósito da história. Mas li várias resenhas que um não segue o mesmo estilo do outro, e resolvi apostar para ver.

Além do mais, eu precisava garantir algo para ler amanhã. Tem a recuperação bimestral de gramática e literatura, e consegui média nas duas matérias, então não vou fazer as provas. Este final de bimestre anda meio atrapalhado, com o negócio todo de gincana e festa junina que acontecem todo ano nesta época. Isso só dá mais confusão e coisas para fazer. Não que isso seja ruim, mas estamos em um período na escola que é bem corrido.

Mas daqui a pouco é FÉRIAS \o/, e acho que vou visitar meus avós, que moram na região serrana daqui de Santa Catarina. Eu estou só me preparando psicologicamente para o frio que eu vou enfrentar. Este ano já deu uma semana de frio, quando ainda era outono; como é que vai ser o alto inverno, então? Talvez este neve de novo, e nem sei se vou ficar feliz com isso. Ótimas fotos me esperam, é claro, mas muito frio também. Vão ser poucos dias lá, mas ainda assim...

E antes que alguém venha cobrar de mim: "Você não gosta do inverno?! Por que dizia que gostava?!" Aff. Eu gosto do inverno, é a minha estação preferida. Mas do frio ao qual eu estou acostumada, não o que congela. E fim.

Ah, entrei em contagem regressiva para o meu aniversário. ^^

[(Editado) Como li Extraordinário recentemente, estou com um projeto novo para mim que envolve o blog. Se eu conseguir "encorpar" a ideia, logo anuncio para vocês!]

11/04/2014

Leiturinhas + o que eu andei fazendo da vida

Foto linda e aleatória da Carmen Jost
Hey, como vão?

Este post não tem fins lucrativos e nenhum motivo especial. Faz taaanto tempo desde a última vez em que fiquei divagando em alguns textos aqui no blog... E eu senti falta disso. De ficar viajando no nada. Pensei que não seria mal fazer isso hoje.

Estes dias, enquanto estava atualizando minha lista de leituras na página ali do lado (Lidos em 2014 ou coisa parecida), percebi que só tenho três resenhas deste ano publicadas aqui no blog - uma para cada mês! Eu que cheguei aqui falando que adorava fazer resenhas... Que vergonha! Não parei de ler, claro, estou lendo até bastante. Mas é que não tenho mais muito ânimo para fazer as resenhas. Melhor: não vem a inspiração. E quando penso em escrever, já estou em outro livro, e aí já perdi metade da história.

No momento, estou lendo a série Academia de Vampiros, que comprei pelo Submarino quando estava em promoção (R$ 64,90 por seis livros!). Reli os três primeiros livros para relembrar a história, pulei o quarto (também já lido, mas não é meu preferido). Agora estou me enrolando um pouquinho com o quinto livro, Laços do Espírito, e pretendo resenhar. Só que já é o 5° livro, e eu teria que pelo menos fazer uma resenha express dos outros livros para dar uma base à resenha. Isto está nos planos.

E o que eu andei fazendo... Estudando. Apesar de espalharem aos quatro ventos que escola não é nada comparado ao trabalho, ou à faculdade; não deixa de dar um bocado de trabalho para qualquer aluno. Trabalho e preocupação. Nesta semana escolar, apenas na segunda-feira não teve uma prova, e semana que vem (que vai até quarta-feira por causa do feriado) também está cheia. Sem falar depois do feriado! O bimestre está acabando e de agora até as férias de julho tem provas marcadas de pelo menos três matérias.

Ah! Estou tentando criar coragem para fazer um tag em vídeo. No fim de semana, eu vi alguns vídeos da Melina Souza e adorei este aqui. É uma tag chamada "Minha vida em livros", parecida com a que eu já fiz por aqui. Achei a ideia legal, mas eu fico meio tímida na frente das câmeras, sem falar que faço parte da maioria: odeio minha voz gravada. Fica parecendo aguda, de criancinha. Eu sei que é assim que todos a escutam, mas eu não gosto! :P

Acho que por hoje é só. Fiquei tanto tempo longe dos meus devaneios, e agora estou feliz! Obrigada a todos que gastaram tempo lendo este texto de pensamentos aleatórios, amo vocês. *-*

10/02/2014

Reviravolta inesperada

Consegui.

Vocês viram no último post (alguns minutos atrás) meu dilema. Sem mais delongas: tomei minha dose de coragem e fui! Adeus timidez! E deu certo! Hahaha, eu estou alegrinha agora! Só para mostrar como é fácil. Resolvi a situação em pouco tempo. Tão, tão fácil!

Fiquei tão feliz que pensei que postar isso aqui não seria má ideia...
xoxo, Nat

[Escrivaninha] Malditos empecilhos!


Sabe aquela sensação de quando você pensa em fazer alguma coisa, que queria muito, ou que seria legal - mas aí surgem mil e um motivos contrários? Aquelas indecisões, o altruísmo desnecessário, tudo coisa boba. Você só quer fazer uma coisinha simples, mas nããão, sua mente se decide por você  botando empecilho de tudo quanto é jeito? E quando finalmente você toma uma decisão, PUF, lá se foi a oportunidade.

A sorte não é lá minha amiga. Quando gosto de um produto em alguma loja, eu tenho de comprar na hora. Posso voltar lá duas horas mais tarde e que o tal produto, sonho de consumo, já foi levado embora. Assim, estou aprendendo a fazer tudo na hora.

O problema é... não sou tão decidida assim. E sim
um pouquinho covarde. Fico tímida, acanhada, sem jeito. E acabo estragando tudo! E tem vezes que é coisa simples, sem necessidade de tanto auê e voltas para ser feito. Resolvido. Meu íntimo ser é mais medroso do que eu geralmente admito, e medroso para tomar atitudes. Logo isso!

E fico frustrada comigo mesma. E com raiva dessa timidez que não serve para nada, só atrapalha. E a irritação e o medo se entrelaçam e aí mesmo que eu fico perdida, sem saber o que fazer. Acabo fazendo o menos recomendado: deixando para lá. Para resolver uma outra hora. Talvez em outra semana.

Será que isso tem remédio? Alguém me receita doses diárias de coragem?


19/04/2013

[Escrivaninha] Da pior semana


Mais uma vez, um texto chato sobre mim. O que eu estou passando. Mas, prometo, não demoro tanto agora. Esse texto talvez não seja incrivelmente longe e repetitivo, pois estou me atrapalhando toda para
digitar, e as palavras estão saindo todas erradas ou pela metade, e, segundo motivo, não sei bem o que escrever.

Minha vida piorou de novo. Todos os dias eu acordo e fico feliz em poder ir para a escola e deixar bem longe de mim a vida turbulenta dentro de casa. Nas aulas, eu posso ocupar a minha mente com um bilhão de coisas irritantes e inúteis, mas agora são necessárias: elas me distraem. É quando eu posso ler um livro sem saber se posso mesmo fazer isso. É quando eu posso conversar bem, não só em um quarto ou trocando olhares o tempo todo para não dizer todas as palavras mais tristes em voz alta.

Então, eu acordo e fico feliz em ir para a escola. E quando eu volto para casa, na primeira hora minha mente agitada está entorpecida com os assuntos da escola - conversas loucas, provas, trabalhos, colegas, amigos e  uma imensidão de manhã cheia - então demora um pouco para que eu comece a pensar no fim do dia. E começo a ficar desanimada. A noite está chegando. Passo o resto da tarde andando de um lado para o outro, às vezes deito um pouco na cama e olho para o teto, pensando no que vai acontecer. Mas então levanto num salto, agoniada, e paro novamente. É uma espera até a noite.

A noite é o pior momento do dia. Inimigos estão reunidos, sob o mesmo teto. Passam pelos corredores sem trocar olhares, a raiva e a tristeza gritando no ar, mas sem sair de nenhuma das bocas. O fogo cruzado está ali, horrível e sem cessar.

E eu não sei o que fazer. A manhã é o meu refúgio, a noite está longe de mim, a uma distância segura. Mas... até quando vai continuar?

02/03/2013

[Escrivaninha] E de repente...


E de repente eu acho que estou com problemas: não consigo mais fazer resenhas. E de repente acho que estou ficando um pouco insistente e irritante demais, pensando que é hora de parar com isso. E de repente não ligo mais, estou a fim de continuar exatamente como estou.

E de repente, mais inesperadamente ainda, percebo que a minha vida ficou um pouco confusa e indecisa demais, e que estou tentando fazê-la ir para frente, mas ela parou.Do nada. De repente.

Só quero escrever, só mais um pouco. Não estou inspirada, mas preciso escrever. Sabe, só juntar as palavras. Eu deveria fazer uma resenha, mas quando começo o texto, não quero mais escrever. Minha mente dá uma de criança emburrada e não faz mais nada. Não queria mais um texto grande e já cansativo sobre minha ressaca literária e coisas afins. Eu estou cansando de mim mesma, não preciso escrever um texto sobre isso.

Mas, de repente, abro a aba do blog e já estou escrevendo mais uma vez. E mais uma, e mais uma e mais algumas várias. Coisas diferentes!, penso. É isso o que eu preciso. Mas,bem... talvez eu tenha cansado de coisas novas. Talvez eu queria ficar um pouco no mais do mesmo.

Porque eu sempre quero mudanças. E de repente, sinto que isso, com está, é bom para mim. Que eu não preciso de coisas novas. Só de textos arquivados em "Escrivaninha" que me fazem sentir um pouco melancólica. Mas, depois de a melancolia passar, eu fico orgulhosa do que escrevi, pensando: fui eu que fiiiiz, daquele jeito cantando.

Talvez eu deva dar um tempo nas resenhas, e deixar os livros um pouco de lado. Não ter aquela fobia de sempre ler algo, sempre, sempre e sempre. Eu amo livros, certo. Mas isso não significa que eu deva depender deles para ter um passatempo. Talvez eu deva sentar e escrever um diário, me organizar para o blog e pensar, de verdade, em uma decoração para o meu blog.

E, de repente, é só disso que eu preciso.

22/02/2013

[Escrivaninha] Desabafo


Sei lá. Hoje foi um dia que parecia perfeito. Céu nublado, o clima mais suportável, longe daquele calor infernal que estava aqui nas últimas semanas. Choveu - deu uma garoa - em algumas horas do dia.  Foi tudo ok, mas agora não consigo me sentir feliz.

Sou tão estranha. Estou com vontade de ficar só um pouco mais comigo, colocar os blogs em dia e coisa e tal. Coisa e tal. Não consigo mais nem fazer uma lista de coisas para fazer sem colocar um "etc" ou "coisa e tal" já depois de dois ou três itens. Sinto falta do inverno, mas ele está tão longe. Estou tentando me acostumar ao novo ano letivo, mas as férias foram tão longas que pareceram muitos e muitos meses.

Sinto que estou voltando uns dois anos atrás, quando eu tinha muita tristeza dentro de mim. Quando eu ficava com medo do que aconteceria no dia seguinte. Quando as coisas ruins estavam acontecendo por semanas a fio e eu começava a prever qual seria a sequência em que elas aconteceriam quando amanhecesse.

Parece que voltei a isso. Estou premeditando o amanhã, escutando as músicas mais deprimentes que conheço. Já estou sentindo as coisas ruins e a tristeza toda. E o pior disso? É que sou eu. Toda essa idiotice acontece só na minha cabeça, pois dificilmente eu consigo deixar tudo de lado. E os pensamentos vão se acumulando, tão ruins, tristes, sem finais felizes. Eu às vezes penso se vou achar um final feliz para mim. Eu quero escrever minha própria história, mas as coisas felizes estão tão lá nos fins dos capítulos... As páginas estão lotadas de frases indecisas, coisas sem sentido e tudo o que se passa na minha mente louca e nerd.

Eu não queria me sentir assim, não queria escrever tantas páginas depressivas. Mas é o que eu sinto, e talvez, aos poucos, eu mude para textos felizes. Tomara.