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16/01/2016

Desabafo não intencional dos últimos meses

Make a wish!

Fiz as postagens mais esporádicas possíveis nesse ano que passou. 2015 foi feito a ferro e fogo, e não duvido que 2016 seja igualzinho. Não que tenha sido ruim. Muito pelo contrário.

Quando chegou meu aniversário, em julho, quis fazer um post sobre minha primeira tatuagem - presente da minha mãe. Nunca fiz, e ainda não sei por quê (acho que um dia eu faço). Na minha pele, entre as omoplatas, agora levo sempre o símbolo do yin yang - meu equilíbrio de tinta. Escolhi fazer bem sobre a coluna, para que ficasse em total equilíbrio com meu próprio corpo. Não queria que pendesse para um dos lados, afinal, seria contraditório. Não minto e digo sim, doeu pra caramba, principalmente na hora de preencher o lado preto com tinta. E quando sentia a agulha cutucando os ossos da coluna.

Meu tatuador disse que se precisasse parar, era só eu falar. Em nenhum momento pedi, porque sabia que o risco de desistir ali mesmo era muito grande.

Quando chegou setembro, quis fazer um post sobre minha experiência na Interação FURB, onde fiz três oficinas de Jornalismo. Só de uma não me arrependi, a de fotojornalismo. A coordenadora da oficina mostrou para o grupo vários tipos de câmera, explicou um pouco a parte técnica e então, para minha total alegria, escolheu um negativo que tinha e revelou conosco. Uma das minhas experiências mais marcantes. Mas quando o dia de Interação acabou, eu percebi que o jornalismo não era para mim - não se eu me baseasse em todas as palestras que tive.

Esse fato ficou remoendo na minha cabeça até que, por fim, se juntou à outras ideias que cultivava: o mercado de trabalho para jornalistas não é dos mais fáceis e é quase inexistente na minha cidade. Além de fazer faculdade fora, teria que igualmente arranjar emprego em outra cidade. O que estava fora de questão. Quando contei à minha mãe que tinha abandonado a ideia do jornalismo, ela ficou tão aliviada, porque não sabia como ia fazer pra me pagar uma faculdade e o transporte - nada barato - para Itajaí, onde pretendia cursar.

Neste momento, acho que era outubro, eu comecei a planejar meu futuro de outra maneira, cursando Recursos Humanos na minha própria cidade e com muita oportunidade de emprego (na próxima semana vou começar minha caçada à vaga de estágio). Não é o curso dos meus sonhos, mas é o que existe na minha realidade. Estou um pouco receosa de não gostar, e o que farei? Desistir? Não consigo ver a desistência como uma opção. Mas dá medo de não me encaixar e trabalhar com algo que não gosto.

Mas enfim. Novembro chegou e junto o meu vestibular. Fiquei com o primeiro lugar entre os candidatos do curso de RH. Fui a primeira a fazer a matrícula, de todos os outros calouros, e em dezembro minhas aulas terminaram. Adeus, escola; adeus Terceirão. Não podia pedir uma turma melhor do que esta para fechar o ciclo com chave de ouro. Algumas semanas pra frente, formatura. Vestido vermelho e sapatos que mataram meus pés (da próxima vez vou com o meu par mais usado e ninguém vai dar palpite). Natal, Ano-Novo. 2016.

Vamos cruzar os dedos e sonhar alto. E nunca esquecer de ter fé.

21/03/2015

Minha cabeça está cheia de... vestibular. :P

Foto: Tumblr

Ontem foi o Dia do Blogueiro - algo que eu não sabia que existia, mas que não me deixou muito animada. O blog não foi minha prioridade nas últimas semanas e provavelmente não será nas próximas semanas também. O foco neste ano é outro e se chama vestibular. Hoje mesmo descobri que duas faculdades para qual eu queria prestar a prova são do sistema Acafe de vestibular, o que significa que eu vou ter que escolher apenas uma, pois não posso prestar o mesmo vestibular em dois lugares diferentes. :(

Isso somado à minha total indecisão sobre qual curso fazer. Estou entre jornalismo e psicologia, e eu adoraria fazer os dois! Estou num impasse em que qualquer uma das opções é boa para mim, mas eu preciso escolher uma. Já pesquisei bastante sobre ambos os cursos, mas não consigo pensar: "é isso o que eu quero!". Eu queria poder fazer os dois, mas isso não está nas possibilidades.

E o fato de estar no último ano do Ensino Médio me ocupa muito. Muito. Nessa semana, não teve aula em dois dias por jogos promovidos entre as turmas - disputas de basquete, futsal, vôlei, tênis de mesa e xadrez - e, mesmo que não tivesse aula, eu e mais alguns colegas fomos para aula, usando o tempo livre num grupo de estudos, fazendo exercícios em conjunto e pedido ajuda aos professores que estavam na escola. Quero dizer, não estou aqui para mostrar que "nossa, que alunos aplicados". Isso é o necessário. Se tivéssemos aula, estudaríamos do mesmo jeito, não é.

É o que meus professores falam: no vestibular, vamos competir com gente que está muito preparada para passar. Todos os esforços são válidos, embora ninguém esteja entregando a vida aos estudos. Acho que não existe maior exagero que se jogar de cara na escola e para de aproveitar o que é o melhor ano de todos na escola. Todas as sextas-feiras, o terceirão faz o que chamamos de trote: ontem, fomos todos vestidos de hippies. No final do intervalo, tiramos uma foto com a turma toda - 57 alunos mais o professor regente, também "fantasiado".

O Ensino Médio está sendo o melhor de todos os meus anos escolares. Nunca estive tão feliz ali, com todo o pessoal que conheço há tanto tempo, e com aqueles que acabei de conhecer. Apesar de todas as diferenças entre os colegas, eu sinceramente não tenho vontade de me separar de nenhum (okay, com três ou quatro exceções). #momentodesabafo :)

E como posso deixar isso de lado por causa do vestibular? É claro que é importante, é uma das maiores provas da minha vida (literalmente falando)! Mas não posso deixar de aproveitar o melhor desta época por causa disso. Mesmo que alguns professores esperam que nos dediquemos de corpo e alma ao vestibular. Isso, ao menos para mim, não vai acontecer. Sem falar no Enem, é claro. Mas isso já é papo pra outra história...

xoxo, Nat

19/10/2014

Domingo é dia de divagar...


Na lista de posts, há um rascunho da resenha de O Sangue do Olimpo. Sim, eu li, em apenas dois dias, porque a desgraça aqui não aguenta ler mais devagar. Não sabe saborear a leitura, só sabe engolir tudo de uma vez só. Mas é isso o que acontece quando se espera mais de ano por um livro, cuja série vem acompanhando desde o primórdios de seu vício em leitura.

Mas a resenha está lá, nem mesmo meio começada. Porque estou elaborando um plano de marketing para aula de orientação vocacional, tenho que continuar o roteiro de Ana Terra, estudar associação de resistores e termodinâmica para física, organizar experimentos de química para terça. E adivinhe? Não estou fazendo nada disso. Estou curtindo um pouco de Legião Urbana, da qual nunca me canso, lendo meu novo livro Amaldiçoadas, comprado ontem com meu novo livro do John Boyne. E curtindo meu calcanhar machucado por usar sapatos novos durante a noite toda. Haja band-aid!

E, somando à isso um clima perfeitamente agradável, rodeado por um chuvinha fria, faz com que este domingo seja a recompensa por uma hora perdida com o horário de verão, que chegou só para bagunçar tudo. Como se desorganizar rotinas, fazer pessoas perderem seus horários e trocar lentamente o dia pela noite fosse seu objetivo obscuro e perverso. É o que eu acho.

E entre achar e saber dos pormenores e realidades, bem, há uma grande diferença. Mas nunca se pode ignorar algo. Talvez achismos exagerados e óbvios, mas não todos eles.

Estou, novamente, embromando. Sempre que faço isso, lembro de Henry Embromador, um personagem de A mão esquerda de Deus, que nunca terminei de ler. Mesmo que tenha lido o final da história. Algumas manias minhas realmente não tem sentido. Nenhum. Porém acho que isso não vem ao caso. Nada vem, mas manias são para não terem lógica. Quero dizer, elas têm, mas não era para terem. Se é que me entendem. Droga, nem eu mesma me entendo. Mas há certos pensamentos que são piores que manias. Nunca terão um mínimo de lógica para que sejam ditos.

Nada neste mundo faz sentido.

É uma das coisas mais legais que existem. A tal falta de lógica.

E, claro, chega de divagar. Já fui e voltei neste espaço tantas vezes que poderia ir até a lua. Não que eu queira ir até a lua. A terra é grande o suficiente para que eu possa passear por ela sem sentir vontade de sair daqui. Em termos gerais, é um bom lugar. Não o trocaria por muitos outros.

E eu queria deixar aqui uma homenagem ao meu avô e ao meu bisavô, que fizeram aniversário ontem. Nunca conheci nenhum dos dois, já falecidos, mas mesmo assim... Que sejam felizes, onde quer que estejam.

03/10/2014

E eu voltei para "casa"

Gamei nessa minha foto. *-*

Sim! É isso mesmo, este é o não programado retorno triunfal que nada tem de triunfal. Esta, aliás, é uma frase tão clichê que só uso porque causa um efeito irônico em frases iniciais. Ou talvez eu esteja apenas fazendo uma grande confusão.

Mas meu plano é este: retomar o blog. Depois de algumas semanas deixado de lado, talvez eu volte para ele definitivamente. Mas coisas muito definitivas não são boas. Quero dizer, qual é a graça? Onde está a aventura de viver se você ficou preso na mesmice da rotina? (Deus, que frase clichê e brega. Chega disso.) Então, aqui, no meu apartamentinho de mentira que é menos minha casa do que meus livros, eu vou levando minha vida e contando aos poucos para vocês.

Sim, livros! Quando cheguei hoje em casa, depois da aula, tinha uma caixa na garagem; logo soube que era a minha encomenda do Submarino. E era mesmo! Com a compra de Sangue de Tinta  e Morte de Tinta, completei a trilogia. Estou planejando reler a série, só para não deixar os livros sem uso (e tirar deles aquele cheiro de plástico horroroso). São tão lindos, os livros! <3

Por falar em livros, ontem li Ana Terra, de Erico Veríssimo, para um teatro na escola que vamos fazer no fim de novembro. Eu estava imaginando que ia ser um porre, por que minhas experiências com José de Alencar e Machado de Assim na escola foram péssimas. Mas não! Gostei tanto do livro que hoje mesmo trouxe o primeiro livro da saga o O tempo e o vento, chamado O Continente (volume um), para cada. Quero começar a ler hoje à noite ainda, por que, sinceramente, eu preciso conhecer a história toda. E fiquei com mais vontade ainda de voltar aos campos do Rio Grande do Sul. Saudades da viagem de 2013.

E de volta aos livros, estou ficando maluca com os spoiler que já peguei de O Sangue do Olimpo. O livro final de Percy Jackson sai daqui a QUATRO dias, e parece que já sei metade da história. Claro que não tenho certeza se todos são verdadeiros; mas ouvi uns sobre Caleo (Calipso + Leo), meu casal favorito, que sério, são de chorar.

Ah, talvez, durante essa semana ou semana que vem, eu ainda faça algumas mudanças no layout do blog (queria deixar o títúlo na cor branca, mas não consegui dar um jeito nisso. O azul tá horrível.). Então, não se apavorem se aqui estiver uma bagunça completa!

Beijos, beijos, e espero que ainda gostem daqui... :)

12/09/2014

O mesmo de sempre


Estou ficando terrivelmente desleixada com este blog. Não de propósito, pelo menos, espero que não. É que, de vez em quando, eu sinto uma necessidade de mudar, de mudar meu jeito para algumas coisas. E isso, invariavelmente, inclui este espaço. Podem notar, de vez em quando estou mudando o layout. É uma mas minhas mudanças favoritas. Mas sinto também vontade de mudar o conteúdo, de começar um vlog - acho que isso vai ficar pro século que vem, porque, né - de incluir milhares de outros assuntos.

Mas ô dificuldade! Acho que o meu problema é estar ligada ao nome "Ape 56" - para mim ele é algo que não me representa. Que não faz grande sentido. Isso me incomoda profundamente, mas não sei como lidar com esse fato. E, para não me desligar dos atuais leitores, tento redirecionar o link, mas ainda não consegui fazê-lo funcionar.

E essa é apenas uma pequena parte do problema. A maior é a falta de criatividade e de organização. Começo a escrever e paro porque não gosto do que vejo. Apago e recomeço dúzias de vezes, até ficar com raiva da tela piscando branca na minha frente. Há meses que isso começou, e agora fico nervosa só de abrir uma página em branco para começar a escrever. A outra parte da questão é que os trabalhos da escola têm me mantido ocupada.

Na semana que vem, minha turma vai apresentar uma encenação da Semana de Arte Moderna (na qual representarei Oswald de Andrade), e isso inclui reproduzir uma das revistas da época (o projeto de redação). Fiquei com a parte dos artigos, como eu queria, mas eles me deram mais trabalho. Fiz um de apresentação, duas entrevistas curtas e um especial do Villa-Lobos. E o que me roubou tempo foi o danado do especial. Não sabia o que escrever! Os primeiros parágrafos foram os mais difíceis, refeitos umas três ou quatro vezes, mas hoje enfim consegui fazer o texto pegar no tranco e escrevê-lo todinho. Felizmente.

E agora, depois de todas estas palavras, talvez eu organize minha vida (minhas coisas) daqui em diante.

E, para provar isso a vocês, comecei este post quase uma semana atrás e agora resolvi finalizá-lo e publicar. Isso depois de considerar seriamente apagar tudo e desistir de novo. É como se algo me incomodasse aqui no blog. Eu quero reformá-lo, fazer tudo de novo, de novo e de novo.

Jesus, acho que eu sou chata mesmo. Não me aguento mais. :(

*Mas, ainda assim, não pretendo (talvez) desistir do blog agora. É como se ele tivesse no fundo do poço neste momento; e eu não sei como fazê-lo voltar à tona. Mas não quero deixá-lo sozinho. Não quero.

31/07/2014

Leiturinhas + cinema + fim das férias


Eu fui ao cinema, como havia comentado que queria. Isso após uma saga que envolve os ônibus. O fato é que o dia que escolhi para ir ao cinema assistir Como treinar seu dragão 2, dia 28, era aniversário da cidade (138 aninhos). E como típico feriado e domingo, havia um horário especial de ônibus. Geralmente eu saio de carro (minha mãe sempre leva *-*), mas meu tinha viajou naquele dia, e ficar em casa não era o meu melhor programa. Então ônibus era a minha solução.

Não que eu esteja reclamando. Eu adoro andar de ônibus, mas não ficar quarenta minutos esperando por um. E quarenta minutos na ida, e quase uma hora na volta! Mas valeu a pena. Eu amei o filme, tirando aquela CENA INCRIVELMENTE DESNECESSÁRIA em que eu me acabei de chorar. Eu sabia que aquilo ia acontecer, minha irmã tinha me contado, mas eu esqueci!!! E na hora, lá estava eu: oh meu Deus, ele morreu? Cara, sério, diz que ele não morreu! Ele não morre, né? Acorda, caramba, acordaaa!  Foi mais ou menos isso.

Dragões <3 Banguela <3

Minha irmã estava rindo de mim.

Eu ia fazer resenha do filme, mas não estava fluindo bem e desisti. Mas pretendo resenhar Príncipe Mecânico, que está indo às mil maravilhas. Já estou no finalzinho, quero terminar hoje e começar amanhã a ler Princesa Mecânica. Estou gostando imensamente, muito mais do que Os Instrumentos Mortais. Nada da Clary chatinha, e do Jace meio retardado. Nesta série também há um triângulo amoroso, e, pior, agora não tenho mais um favorito. Tanto o Will quando Jem (meu Jem <3) amam a Tessa e ficariam bem com ela. Odeio Cassandra Clare. Muito. E estou com o pressentimento que um deles vai morrer no último livro, porque uma amiga minha que já leu disse que chorou no final. E ela não chora em quase nenhum dos livros (eu é que estou virando manteiga derretida). Humpf.

E... as férias já eram. Volta às aulas, mas eu bem que estava sentido falta dessa movimentação, da galera toda, dos jogos de vôlei mais divertidos que eu já vi (para deixar claro: sou uma péssima jogadora). Não sinto saudades de acordar cedo, nem das provas e trabalhos (que já estão nos atormentado); mas tudo indica que esse vai ser um dos melhores anos escolares.

12/07/2014

Porque estou há três semanas sem escrever

Além do período em que fiquei sem internet no ano passado, acho que nunca me afastei tanto do blog. Motivos? Nenhum, além do fato de que entrei em uma espécie de ressaca criativa e não conseguia pensar em nada para postar. Sem falar que estou lendo três livro, mas nenhum vai para frente. Já se foram duas semanas de julho e não li nenhum livro ainda este mês. E, pelas perspectivas, acho que minha situação literária não mudará muito.

Mas, o blog está em melhor posto! Hoje é oficialmente o primeiro dia de férias, duas semanas em casa de bobeira, só lendo e curtindo meu celular novo. *-* Não ia falar, mas estou tão feliz com meu zé-lular novinho. Eu tinha um tipo blackberry da Motorola, que eu ainda gosto, mas não tinha sistema Android e para pouca coisa me servia. Minha mãe tanto me encheu o saco ("Até o meu celular é mais moderno, onde já se viu?" Te amo, manhê. <3) que me presentou com um no meu aniversário (no domingo passado. 16 anos, tô ficando velha meio rápido. Socorroooo!).

Eu fiquei meio preocupada que pudesse ser meio grande pra mim, mas o tal de Samsung Galaxy Trend me serviu certinho. Ainda compramos na promoção, pense só! Amo promoções! Além disso, ganhei dinheiro das minhas amigas/vovó abonadas, uma caneca lindíssima de GATINHOS, coisa mais fofa do mundo, e, claro, um livro da minha irmã.


*o*

Uma pena que, no domingo, me atacou a sinusite e passei a tarde inteira na cama com dor de cabeça, dor nos olhos e resfriado. :( Mas agora estou bem melhor, pronta para as férias.
xoxo, Nat

~~~~

Ah, aqui vai um obrigada aos que fizeram meu aniversário especial: pai, mãe, Valéria, vovó, e a turma do barulho, Carine, Carol, Christel, Camila e Geisi. Amo, amo todos vocês! <3

11/04/2014

Leiturinhas + o que eu andei fazendo da vida

Foto linda e aleatória da Carmen Jost
Hey, como vão?

Este post não tem fins lucrativos e nenhum motivo especial. Faz taaanto tempo desde a última vez em que fiquei divagando em alguns textos aqui no blog... E eu senti falta disso. De ficar viajando no nada. Pensei que não seria mal fazer isso hoje.

Estes dias, enquanto estava atualizando minha lista de leituras na página ali do lado (Lidos em 2014 ou coisa parecida), percebi que só tenho três resenhas deste ano publicadas aqui no blog - uma para cada mês! Eu que cheguei aqui falando que adorava fazer resenhas... Que vergonha! Não parei de ler, claro, estou lendo até bastante. Mas é que não tenho mais muito ânimo para fazer as resenhas. Melhor: não vem a inspiração. E quando penso em escrever, já estou em outro livro, e aí já perdi metade da história.

No momento, estou lendo a série Academia de Vampiros, que comprei pelo Submarino quando estava em promoção (R$ 64,90 por seis livros!). Reli os três primeiros livros para relembrar a história, pulei o quarto (também já lido, mas não é meu preferido). Agora estou me enrolando um pouquinho com o quinto livro, Laços do Espírito, e pretendo resenhar. Só que já é o 5° livro, e eu teria que pelo menos fazer uma resenha express dos outros livros para dar uma base à resenha. Isto está nos planos.

E o que eu andei fazendo... Estudando. Apesar de espalharem aos quatro ventos que escola não é nada comparado ao trabalho, ou à faculdade; não deixa de dar um bocado de trabalho para qualquer aluno. Trabalho e preocupação. Nesta semana escolar, apenas na segunda-feira não teve uma prova, e semana que vem (que vai até quarta-feira por causa do feriado) também está cheia. Sem falar depois do feriado! O bimestre está acabando e de agora até as férias de julho tem provas marcadas de pelo menos três matérias.

Ah! Estou tentando criar coragem para fazer um tag em vídeo. No fim de semana, eu vi alguns vídeos da Melina Souza e adorei este aqui. É uma tag chamada "Minha vida em livros", parecida com a que eu já fiz por aqui. Achei a ideia legal, mas eu fico meio tímida na frente das câmeras, sem falar que faço parte da maioria: odeio minha voz gravada. Fica parecendo aguda, de criancinha. Eu sei que é assim que todos a escutam, mas eu não gosto! :P

Acho que por hoje é só. Fiquei tanto tempo longe dos meus devaneios, e agora estou feliz! Obrigada a todos que gastaram tempo lendo este texto de pensamentos aleatórios, amo vocês. *-*

02/02/2014

De bobeira


Em alguns posts antigos, eu comentei que minha "maior inspiração" eram os momentos difíceis. Que quando eu precisava desabafar, só pôr para fora, encontrava meu consolo aqui no blog. O único problema é que, quando está tudo ok, eu perco completamente a inspiração.

E fico como estou. De bobeira. Querendo escrever, porém sem ter o que escrever. Quando os dedos só querem ficar em movimento e a mente a acompanhá-los, quando se canta a música das palavras que soam cada vez mais altas, e é possível voar um tantinho, mais alto, deixar tudo solto, para que a imaginação vá mais longe.

(Estou inspirada em Cornelia Funke, reparem.)

Deixo minhas mãos baterem no teclado, livres, enquanto elas procuram formar as palavras certas, misturando algumas erradas para ficar mais bonito. Por puro capricho. Ah, as mentes caprichosas! Tão chatinhas, porque querem tudo do jeito delas: só escrevem sobre tal e tal coisa. Mas dá-se um modo para que vageiem por todos os campos e montanhas, sobrevoem o mar e a terra além.

E aí, finalmente, não estou mais de bobeira. Chega de bloqueio criativo. Depois de tantos meses sem treino, as palavras me voltaram, quase todas de uma vez, com as vozes e tons que dou a elas. Agora posso voltar ao ofício mágico que é escrever.

06/10/2013

Ensaio sobre o infinito




Em As vantagens de ser invisível¸ há uma parte em que Charlie diz que “se sentiu infinito”. Naquele momento, eu pensei que aquilo era absurdamente estranho, considerando que ele não iria viver para sempre. Talvez ele quisesse dizer que tudo ficou tão bom que pareceu infinito. Ou que ele sentiu sua própria alma agitando-se mais do que o corpo, e ela é infinita. Para o mundo e para o sempre, ela é infinita.

Eu posso dizer que senti o mesmo que ele quando ouvi a música Stubborn Love, do The Lumineers, alguns minutos atrás. É uma música linda, e eu sempre quero cantar junto. Ela faz com que eu me sinta feliz, com vontade de chorar ou de sorrir. Acho que isso é mais ou menos o infinito. Quando é tão bom que parece nunca acabar.

Há poucos momentos em que nos sentimos infinitos. Não porque não somos seres felizes ou contentes com as pequenas coisas, porque são elas que nos fazem sentir assim. Mas porque não somos tão tocados a ponto de nos sentirmos infinitos por essas pequenas coisas. Elas são especiais, como ouvir uma certa música, como ler um trecho de livro, ver um vídeo especial, olhar para um lugar ou uma fotografia e ter lembranças muito, muito boas. Nunca há muitas coisas que nos fazem sentir infinitos. Para o Charlie, foi a música Asleep, do The Smiths, que tem um nome parecido com a da banda que tem a minha música infinita, o The Lumineers.

E eu digo que não têm tantas coisas assim, infinitas, porque se não elas deixariam de ser tão absurdamente especiais. Serem raras – mas que existem para todos – é o que as tornam infinitas. Não existem muitos momentos infinitos, pois há o ontem, o hoje, o amanhã e um pequeno infinito que nós vivemos.

Há o infinito entre o 0,1 e o 0,2, que corresponde à música (no meu caso) e há o infinito entre o 0 e o 2. Este último tem números maiores, o que talvez signifique que ele tem mais valor que o primeiro conjunto. Mas os meios talvez fiquem perdidos no caminho, porque ele pode representar a vida – o infinito dela. O conjunto entre 0,1 e 0,2 tem números menores, o que significa que ele tenha menos valor para mim (estou me usando como exemplo). Mas eu me lembro perfeitamente dele, pois a música não é tão comprida quando a minha vida, e é fácil recordá-la.

Então 0 – 2 é a vida, e 0,1 – 0,2 é a música. Ambos são infinitos, um porque simplesmente é e outro porque ele faz com que eu me sinta assim. É uma teoria estranha e eu não consigo achar muito sentido em infinitos, ou na minha vida como um infinito, mas às vezes não é preciso ter um sentido. Às vezes é preciso sentir.

Mas então. O infinito “menor” é mais notável dentro do infinito “maior”. O maior é só um conjunto da vida, e ele é composto só por números. Mas existe esse subconjunto que é o menor. O meu infinito. O que eu escolhi. A minha pequena raridade infinita. Todo o resto da minha vida está em cada número, mas a música tem o próprio infinito.

Porque o mundo, o infinito maior, é composto por todos os outros números (casas, natureza, cores, ar, terra) e existem os subconjuntos – as vidas. Dá pra fazer uma analogia assim. Os subconjuntos dão sentido ao conjunto maior.

Isso ficou confuso (especialmente porque misturei três teorias de livros diferentes: que números representam qualquer coisa, de O Teorema Katherine¸ John Green. E dos infinitos de A culpa é das estrelas e As vantagens de ser invisível). Mas acho que está bom.

Espero que você já tenha encontrado o seu infinito – sua raridade, o seu subconjunto de números menores que sempre irá se lembrar.

12/03/2013

[Escrivaninha] Sobre decisões e coisas mais


Acabei de entrar no ensino médio. Uma coisa de louco, sim, mas talvez não seja caso de procurar psiquiatra nem se internar em um sanatório. Só em um pouco mais complicado do que todos imaginam e um pouco menos do que todos dizem. É, como todas as coisas no mundo, algo que você tem que experimentar e tirar suas próprias conclusões. Do mesmo jeito quando você vai ouvir uma música nova. Primeiro escuta ela toda, e só então diz se gosta ou não.

Mas, apesar de estar no 1° ano, parece que estou quase na faculdade. Na verdade, uma parte da minha vida tornou-se algo como "o que você vai ser quando crescer?" Desculpe, amigo, mas estou com a mesma altura há uns dois anos, não acho que vai mudar mais algumas coisa. "Que faculdade você que fazer?" Fazer uma faculdade é bem difícil, né? Acho que vou entrar em uma que já está pronta...

E então: "que curso você que fazer na faculdade?" Agora sim, uma pergunta mais decente. E que se torna um grande, grande, grande... problema.

Eu sempre quis... não, não dá pra dizer isso. Vamos melhorar: nos últimos meses minha ideia de "curso ideal" seria Publicidade e Propaganda. Mas às vezes eu penso se é o que eu quero mesmo. Neste exato momento, enquanto escrevo essa crônica, penso se eu não me daria bem em Jornalismo. Imagine, eu com a escrita como trabalho! Seria um sonho, pois eu não me canso de escrever. O texto jornalístico não me atrai tanto, mas artigos, coluna de opinião... Aí sim, eu estaria em casa.

Antes de me interessar por publicidade, jornalismo era minha ideia central. Mas aí eu fui mudando de opinião... e mudei... e mudei mais uma vez.

E tem vezes que eu penso: como posso decidir meu futuro com uma palavra, um nome de curso? Isso é absolutamente impossível. Não porque seja como a maioria das pessoas diz, que somos jovens demais para definir o futuro. Não, a hora é essa, quando temos uma ideia mínima do que queremos para a vida.  Mas não podemos saber tudo de uma vez só: o que vamos estudar, no que vamos trabalhar, onde vamos viver mais uma boa parte da nossa vida.

E quando você diz: "ah, eu quero fazer engenharia na UFSC", por exemplo, você já está respondendo essas três perguntas. E se, no meio do curso, você decide que quer ser psicólogo... bem, o que dá pra fazer? Jogar tudo para o alto e dane-se o mundo?

É tão difícil para tomar certas decisões. A faculdade é apenas uma delas. Há tantas e tantas outras, que você só espera, temendo ou correndo para ficar bem distante. Mas tem certas coisas que você não pode deixar para trás.

E para mim, ainda está tudo bem. Tenho três anos para decidir meu curso de faculdade - ou seja, boa parte da minha vida. Mas até lá eu me resolvo.

16/02/2013

[Escrivainha] Arriscando-me


É isso mesmo, fim das loooongas (só pra mim que as férias demoraram tanto para passar?)  e adoráveis (e um pouco tediosas) férias. Fim da folga, gente! O ano já começou faz um tempão, mas só agora - mas precisamente dia 14 - que as aulas começaram.

Sim, estou no ensino médio. Primeiro ano do ensino médio, para ser mais exata. Nem parece que já estou aqui. Eu consigo me lembrar perfeitamente do primeiro dia de aula dos outros anos. E o de 2013 ainda está bem recente comigo.

Esse ano promete muito. Tudo bem, é quase uma frase clichê, mas fazer o quê? Promete. A cada ano, nós entramos com tudo, metas de leitura, felicidades, projetos inacabados, músicas inspiradores e promessas de tantos e tantos tipos que eu demoraria tempo demais para listar todas as minhas.

Mas, de repente, chega um momento, um determinado ano que você pensa que pode conquistar o mundo, ir até a lua, fazer o que todos consideram impossível. Que pode voar muito, mas muito mais longe do que suas asas alcançam. Não, elas não alcançam, mas ninguém disse que a queda será dura. Consequências? Claro que sim! Todas ruins? Claro que... não.

Bem, mas isso importa de verdade? Que a queda será muito grande? Que talvez você esteja com medo das tais e famosas consequências que virão?

Quando esse ano começou, era só mais um ano. Quando eu entrei na sala de aula (do lado da biblioteca \o/), esse ano, pensei: uau. Isso é muito diferente do 9° ano. Pode parecer maluquice, coisa idiota, mas no começo do ano letivo de 2013, veio essa sensação de que prometia muito.

E é aí que eu penso: dane-se as consequências. A queda. O baque. Dane-se tudo isso, pois eu já pensei muitas e muitas vezes que eu deveria fazer alto coisa porque depois aconteceria outra. Por exemplo, eu costumo ser muito mão-de-vaca, eu odeio gastar meu precioso e escasso dinheirinho. E aí, em janeiro, e resolvi que deveria me parabenizar pelo ano letivo de 2012. Fui no Submarino e comprei dois livros (que, no caso, se transformaram em dois presentes).

A última vez que tinha feito isso foi quando comprei uma correntinha com pingente de coração de dez reais. Porquê? Eu ficava guardando o dinheiro para comprar algo mais caro, ia acumulando, mas acumulava mais ou menos cinco reais por mês, aí chegou o natal, eu comprei os presente e sobrou pouca coisa para mim.

Não que eu esteja reclamando de comprar, afinal, fui eu que quis, e eu também ganhei presentes. Mas eu passei o ano interno sem comprar quase absolutamente nada para gastar em menos de uma semana. Valeu a pena?

Não.

E aí eu decidi, que ia arriscar um pouco. Tanto faz se no fim das contas eu fique pobre de vez, mas eu serei pobre feliz com alguns livros a mais ^^.

Então, é isso. Minha vez de tentar ir mais longe. De abrir as asas e planar ou ir em queda livre. Não tem problema. Sempre haverá uma nova chance, e um novo ano.